domingo, 24 de julho de 2011

CONCEITO DE CURRÍCULO E O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO

O currículo determina uma reflexão sobre as necessidades da comunidade escolar. E é um elemento que dirige as práticas educacionais, a partir do instante em que se elaboram os critérios para uma elaboração de prática escolar desde o tema proposto, a justificativa e os objetivos que vão dar ênfase ao propósito de um projeto, até a sua avaliação e conclusão. Os avanços na tecnologia da informação possibilitam o envolvimento de aspectos que permitem a resolução de problemas enfrentados nas escolas. Essas tecnologias aplicadas ao currículo permitem uma comunicação que incluem possibilidades para produzir e disponibilizar conteúdos que compartilhem ideias proporcionando uma maior interação entre os envolvidos na elaboração de projetos. A integração das tecnologias ao currículo se estabelece através de uma visão transformadora da escola e da sala de aula para que desenvolvendo um espaço de experiencia, ensino e aprendizado de forma eficaz, possa ter um resultado que suprem as necessecidades educacionais de uma instituição de ensino. O desafio nesse processo está na criação de um parâmetro de educação que esteja aberto para o desenvolvimento de propostas relacionadas ao currículo, metodologias de ensino e formas de atuação dos educadores considerando as contribuições que as tecnologias proporcionam para a realização de um trabalho. A educação hoje é composta por questões formuladas a partir de um processo histórico e cultural. Por isso, é necessário avaliar os pontos fundamentais na elaboração das novas propostas pedagógicas, levando em consideração os avanços da ciência e tecnologia, pois, esses avanços colocam inúmeros desafios para que possamos corresponder às formas de resolução dos problemas atuais.

PROJETOS DE TRABALHO EM SALA DE AULA COM A INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS AO CURRÍCULO

1- Título da Atividade: Contexto e Demandas Locais

2- Tema: Aluno Empreendedor

3- Nome da escola em que será desenvolvida: C.E. Miguel Couto

4- Público alvo: Alunos do Ensino Médio das Telessalas do Projeto Autonomia

5- Contextualização

Esse projeto está inserido no terceiro módulo do Projeto Autonomia e visa incentivar os alunos das telessalas de aceleração a pensar um negócio próprio ao concluirem o ensino médio. O incentivo foi dado para que pesquisassem a demanda da região em que estão inseridos e visualizassem um negócio próprio, em virtude da falta de opção de mercado de trabalho e empregos convencionais. O chamado “protagonismo do aluno” coloca o estudante como autor do próprio conhecimento. O orientador (professor) é um facilitador desse processo, ele vai indicar o caminho e acompanhar a sua evolução. O Programa de Formação de Jovens Empreendedores é, antes de tudo, uma proposta de inclusão daqueles que encontram mais dificuldades de inserção num mercado globalizado, buscando o desenvolvimento sustentável de comunidades, tendo corno premissa básica a utilização/preservação do meio ambiente.

6- Objetivos de aprendizagem
O objetivo principal do projeto é proporcionar formação profissional básica e visão do mundo empresarial e provocar o espírito empreendedor nos jovens estudantes, criar perspectivas de futuro e diminuir o desemprego, especializando a mão de obra e incentivando a produção e inovação do mercado. Essa formação conta com conteúdos voltados às situações empresariais, mercadológicas e comportamentais. constituir uma atividade empresarial com fins lucrativos, embasada numa necessidade de mercado e estudo de viabilidade, realizado pela própria turma.
7- Componentes curriculares

Matemática – Cálculos da montagem do negócio
Português – Elaboração do Projeto/ Pesquisas
História – Levantamento da história de negócio do local
Geografia – Dados financeiros/ Rede do negócio
Informática – Elaboração de Blogs e Apresentação em power point

8- Metodologia (atividades, estratégias e recursos da aula)

Primeiramente foi exposto o teor do projeto aos alunos, foco do interesse de aplicação do projeto. Foi sugerido aos mesmos que pensassem um negócio dos seus sonhos e que após simularem eles o montariam. Fizeram uma pesquisa da demanda local e assim após um tema começaram as pesquisas. Após pesquisarem o assunto de sua escolha de Tema, criaram um blog e depois uma apresentação em power point.

9- Tecnologias utilizadas
Foram utilizados computadores, máquinas fotográficas, filmadoras, data show, TV e DVD

10- Duração das atividades do projeto
3 meses – duração do módulo

11- Conhecimentos prévios necessários

O aluno deverá se capaz de utilizar um computador, usar a internet (para pesquisa) criar um blog, montar apresentação em power point.

12- Avaliação
Houve avaliação durante todo o processo.

13- Socialização da produção
A socialização se deu através de postagem em blogs criados para esse fim e depois de gravado em DVD, todo o projeto, foi distribuido aos Gerentes do Projeto e Fundação Roberto Marinho.

14- Referências

-Protagonistas e Empreendedores – Telecurso TEC – Fundação Roberto Marinho.
-SEBRAE
Conceito de Currículo e o processo de integração de tecnologias ao currículo
As possíveis mudanças que podem ocorrer no processo de ensino e aprendizagem com o uso das tecnologias são inúmeras! Temos hoje a oportunidade de integração das tecnologias e das metodologias de trabalhar a linguagem oral, a escrita e o audiovisual, basta pesquisar, selecionar o que vem mais ao encontro das habilidades necessárias que pretendemos desenvolver com nossos alunos. Com a Internet podemos modificar mais facilmente a forma de ensinar e aprender tanto nos cursos presenciais como nos a distância. São muitos os caminhos, que dependerão da situação concreta em que o professor se encontrar: número de alunos, tecnologias disponíveis, duração das aulas, quantidade total de aulas que o professor dá por semana, apoio da escola.
Pedro Demo aborda no texto Os desafios da linguagem no século XXI diz: “A escola está distante dos desafios do século XX. O fato é que quando as crianças de hoje forem para o mercado, elas terão de usar computadores, e a escola não usa”.
Infelizmente esta é a nossa realidade, apesar de termos praticamente em todas as escolas Laboratórios de informática, salas de vídeo, data show e outros recursos, ainda são pouco utilizados. O professor, tendo uma visão pedagógica inovadora, aberta, que pressupõe a participação dos alunos, pode utilizar algumas ferramentas simples da Internet para melhorar a interação presencial-virtual entre todos. Por exemplo: Lista eletrônica/Fórum/e-mail/Orkut/Facebook, Aulas-pesquisa, Construção colaborativa, Tecnologias na educação a distância, Biblioteca online/resumo de livros.
A integração das tecnologias novas e as já conhecidas constroem-se em possibilidades tanto para o aluno quanto para os professores aprenderem de forma mais dinâmica e prazerosa. As utilizaremos como mediação facilitadora do processo de ensinar e aprender participativamente.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Marly- TICs: Um crime contra nossos jovens

Marly- TICs: Um crime contra nossos jovens

Um crime contra nossos jovens

Procuradora da República prevê ações contra uso de livro com erros pelo MEC; autora se defende.

Diante da denúncia de que o livro "Por uma vida melhor", da professora Heloísa Ramos - que foi distribuído a 485 mil estudantes jovens e adultos pelo Programa Nacional do Livro Didático, do Ministério da Educação-, defende o uso da linguagem popular e admite erros gramaticais grosseiros como "nós pega o peixe", a procuradora da República Janice Ascari, do Ministério Público Federal, previu que haverá ações na Justiça.

Para ela, os responsáveis pela edição e pela distribuição do livro "estão cometendo um crime" contra a Educação brasileira.

- Vocês estão cometendo um crime contra os nossos jovens, prestando um desserviço à Educação já deficientíssima do país e desperdiçando dinheiro público com material que emburrece em vez de instruir. Essa conduta não cidadã é inadmissível, inconcebível e, certamente, sofrerá ações do Ministério Público - protestou a procuradora da República em seu blog.

Anteontem, o livro já tinha sido duramente criticado por educadores e escritores. O MEC confirmou que não pretende retirar a publicação das escolas, alegando que não tem ingerência sobre o conteúdo das obras.

Afirmando que se manifestava como mãe e sem analisar o aspecto jurídico da questão, Janice disse que ficou chocada com as notícias sobre o livro com erros aprovado e distribuído pelo MEC. Os autores defendem que essa linguagem coloquial não poderia ser classificada de certa ou errada, mas de adequada ou inadequada.

- Ainda não estou refeita do choque sofrido com as notícias sobre o conteúdo do livro aprovado pelo MEC, no qual consta autorização expressa para que os alunos falem "Nós pega o peixe", "Os livro mais interessante estão emprestado" e por aí vai. Não, MEC e autores do livro, definitivamente isso não é certo e nem adequado - disse Janice Ascari.

Para MEC, debate é nas universidades
O MEC confirmou ontem que não cogita alterar o processo de seleção e avaliação de livros didáticos. As obras são lidas por professores de universidades públicas, a quem cabe selecionar os títulos que farão parte do catálogo nacional de livros.

É com base nesse catálogo que escolas de todo o país escolhem as coleções que receberão gratuitamente, distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático.

O MEC diz que o debate sobre a adequação ou não de uma obra didática deve ocorrer nas universidades, como é no sistema atual, e não dentro do ministério. Do contrário, segundo o MEC, haveria o risco de direcionamento político na escolha das obras a serem aprovadas para uso em sala de aula.

A professora Heloísa Ramos, autora do livro, discorda de que seja preciso modificar qualquer trecho. Ela argumenta que a frase discutida em seu livro trata de linguagem oral, e não escrita. E que a norma popular da língua é diferente da norma culta, mas não necessariamente errada, no caso da linguagem oral.

- Eu não admito mais que alguém escreva que o nosso livro ensina a falar errado ou que não se dedica a ensinar a norma culta - disse Heloísa. - Por que, em Educação, todo mundo acha que conhece os assuntos e pode falar com propriedade? Este assunto é complexo, é para especialistas.

Professora aposentada de língua portuguesa da rede estadual de São Paulo, Heloísa presta serviços de consultoria e escreve uma coluna na revista "Nova Escola", dedicada a tirar dúvidas de professores.

Segundo ela, o livro "Por uma vida melhor" é pioneiro ao destacar a importância da norma popular da língua, o que considera um avanço, no sentido de não menosprezar a fala da população menos instruída.

Fonte: O Globo (RJ)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Experiência com alunos na sala de informática

Quarta-feira, 01/06/2011, estamos no CE Miguel Couto sala de informática. Os alunos da telessala do Projeto Autonomia estão produzindo blogs. O tema central é sobre sociocultural ou socioambiental. Cada dupla, em um blog coletivo, escolheu um assunto relacionado com a demanda da região em que estão inseridos. É motivador participar dessa busca de conhecimento e aprendizagem de todos. As horas passam e nem sentimos. Cada dupla com a sua característica própria. Os trabalhos vão surgindo e a beleza vai se mostrando.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Reflexões desconexas

Aprender, aprender e aprender!!! Esse lema está inserido em minha alma. Meu ser sempre pede mais e quanto mais o conhecimento me invade mais eu necessito... como se fosse uma secura na boca que pede pela água!! E a cada dia que passa vou existindo neste mundo, faço parte da soma de mais um e mais um. Nada é por acaso, eu não sou por acaso, as pessoas que passam por mim não são por acaso. Todos, fazemos parte de um ciclo. E na transição planetária, estaremos aqui... Será?!